terça-feira, 24 de março de 2009

quarta-feira, 4 de março de 2009

SeR Humano (Crônica de Luiz de Jesus)





SeRHumano

Abriu-se mais um concurso público. Mais uma vez vou tentar um emprego onde eu possa, quem sabe, conseguir uma estabilidade profissional. Peguei a ficha de inscrição no guichê daquela conceituada instituição, fui até ao banco e paguei uma pequena taxa, que nada tinha de pequena para um desempregado há dois anos. Voltei para o local da inscrição, agora com a taxa paga, recebi um número de inscrição. Bem, agora eu já tinha um número. Recebi o programa da prova, assim como o local, data e horário. Havia uma lista que ia do número tanto a tanto. Havia pelo menos uns dois mil números. Ao consultar o Diário Oficial, comecei a refletir e de repente despertei-me para a realidade e percebi que eu era apenas um número. Apesar do meu número ser bem alto, me senti sem nenhum valor, era apenas um número que o sistema computou. Talvez, digitado por alguém que também era um número. Mas eu sabia, que por detrás de cada um daqueles números, havia vidas, havia pessoas, pais de famílias, havia Marias e Josés. Por detrás de cada um daqueles números, havia um ser humano, havia uma história, havia uma esperança. Havia valores que jamais aqueles números impressos, por maiores que fossem, poderiam expressar. Enfim, chegou o grande dia! O dia em que aqueles números estariam todos ali. Números que corriam atrás de números, pois era necessário atingir pelo menos 50% (cinqüenta por cento) das questões da prova. Após o número de exatamente 120 (cento e vinte) minutos de pura tensão, recebi a data que sairia o resultado. Ali estava novamente ele. O Diário Oficial, com uma enorme lista, onde constavam vários números; números alegres, números tristes. Alguns números sentindo-se sem nenhum valor, outros decepcionados. Embora percebi que eu estava na lista dos números alegres, não me sentia assim. Talvez por não ter sido o número 1 (um) na classificação geral. Parecia um sonho! Após o número de 730 (setecentos e trinta) dias desempregado, eu havia conseguido entre tantos outros números, a oportunidade de conseguir um número “efetivo”. Eu seria um número que iria trabalhar com outros números, para um grande número de pessoas. Me dirigi ao Departamento de Recrutamento e Seleção, que pediu o meu número de inscrição e o número do meu RG. No dia da minha contratação foi algo emocionante, uma sensação indescritível. Recebi o tão sonhado e esperado número, aquele meu número de inscrição, que me acompanhava temporariamente, foi trocado por um número de matrícula. A partir daquele dia a minha vida foi só entre números, o meu holerite que o diga, tantos números, mas sem um real valor. E por que não dizer dos 30 (trinta) dias de férias, 6 (seis) dias de abono, 5 (cinco) faltas justificadas, 15 (quinze) minutos de tolerância, nunca mais conseguir ser alguém... Ah! Também descobri que com números, as pessoas não precisam se envolver, de maneira tão profunda, não precisam de tanta responsabilidade, afinal, com tantos números, errar é humano. Mas aí é que está o valor humano... Os números não expressam o valor real de que os possui, nem tão pouco o seu talento. Por detrás de cada número, há um ser humano dotado de competências e habilidades. Os ser humano, que possui valor e sentimento, que sistema algum, por mais atualizado que seja, tem o poder ou a capacidade de identificar. Pois o ser humano possui dados que vai muito além da agilidade do digitador e da frieza de um teclado. O número é apenas uma forma de identificação, e que, ao trabalharmos com eles, possamos ter sempre em mente, que também somos um deles. Valorize-se! Você é maior do que a sua matrícula!

terça-feira, 3 de março de 2009

Banco Real - Diversidade

O Grupo de Negros do Banco Real, juntamente com a área de Diversidade & Assuntos Corporativos realizaram em novembro de 2007, em comemoração da Semana da Consciência Negra, o Encontro do Grupo de Negros do Banco Real com o das empresas IBM e Wal Mart.

A Semana da Consciência Negra sempre tem atenção especial dentro do Banco Real, que valoriza a diversidade como parte de seu compromisso com a sustentabilidade.

Na ocasião teve um Talk Show com Executivos e EmpresáriosNegros,com o tema:
"Trajetória de Carreira e Desafios Profissionais"
Participaram do Talk: Joyce Venâncio - Preta Pretinha - Osvaldo Nascimento - IBM -
Luiz Carlos Freitas - Banco Real - Patrícia de Jesus - WG Trade - Edna Santos - El Thoth Engenharia



Todas essas ações estão alinhadas com a política de inclusão e valorização das diferenças adotada pelo Banco Real, que acredita que as empresas que buscam a diversidade em seus ambientes de trabalho possuem mais chances de agregar valor nas suas decisões de negócio em razão dos vários pontos de vista.